sexta-feira, janeiro 20, 2006

GROSELHA & OUTRAS CORES

Não sei ao certo quando se deu o certo. Apenas posso, com certeza, constatá-lo como posso agora batizar matizes, a barba em voltas, os olhos em furos rigorosamente estilizados Dorian Gray. Pela porta entreaberta vejo apenas o relevo das nádegas da mãe das crianças vermelhas, laranjas, verdes, chicletinho rosa tio, ou até de um mundo em colunas na tv, pertinente madrugada. Estava liberto.Por vezes, ao invés de explicações, preferia tatuar a resposta em alguma parte do corpo; uma estrela negra

diferente dos outros tons. Com seringas translúcidas beijando centenas de minhas veias cinzas, cuspir em dança a circulação rubra. Technocolor. No início foi o cansaço, o silêncio de andar vertiginoso pela cidade p&b, escutando violinos pelas bocas banguelas do tártaro ausente, assinava meu nome âmbar em média constante durante o dia sol, quando as paredes talvez ainda fossem e eu não tinha nádega alguma para lamber o imundo cavalo quando foge. Sapatos de bico fino malandragem para os chutes, anéis ametista para os socos, próteses alvas ao tiro alvo. E o bom selvagem é melhor selvagem rico. Dourado. Eu enfiei fragmentos de um relógio cuco em meu rabo, deixando o piu-piu amadeirado por último - a melhor parte, abre minha cereja. Sim, crianças negras e albinas, a salvação está não sei ao certo, pois sou cego.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

É........acho que cheguei.






E MORRENDO DE FOME.

( um prazer trabalhar aqui. vamos ficar ricos. beijos)

P.